quinta-feira, 10 de abril de 2008

Qual o Potencial da Oração?


O artigo abaixo foi extraído do site Gospel Mais.


Quem pode calcular as dimensões do poder de Deus? Os cientistas fazem estimativas do peso total do globo terrestre, os estudiosos da Bíblia chegam a decifrar as medidas da Cidade Celestial, os astrônomos contam as estrelas no céu, outros medem a velocidade do relâmpago e dizem precisamente quando o sol se levanta e se põe - no entanto, é impossível estimar o poder da oração. A oração é tão vasta quanto o próprio Deus, porque é ele mesmo que está por trás dela. A oração é tão poderosa quanto Deus, pois ele se comprometeu a respondê-la. Que Deus tenha compaixão de nós, por sermos tão gagos e hesitantes nesta que é a atividade mais nobre da língua e do espírito do homem. Se Deus não nos iluminar no nosso recinto privado de oração, andaremos em trevas. No tribunal de Cristo, o fato mais vergonhoso que o cristão haverá de enfrentar será a pobreza da sua vida de oração. Leia este trecho majestoso do ilustre pregador do quarto século, Crisóstomo: "O imenso poder da oração já sujeitou a força do fogo; amarrou a ira de leões, acalmou as insurreições de anarquia, pôs fim a guerras, aplacou as forças selvagens da natureza, expeliu demônios, rompeu os grilhões da morte, expandiu os limites do reino dos céus, aliviou enfermidades, afastou fraudes, resgatou cidadãos da destruição, parou o sol no seu curso, e impediu o avanço do raio destruidor. "A oração é uma panóplia (armadura) contra todo mal, um tesouro que nunca se diminui, uma mina que jamais poderá ser esgotada, um céu sem qualquer obstrução de nuvem, um horizonte imperturbado por tempestades. É a raiz, a fonte, a mãe, de incontáveis bênçãos." Estas palavras são mera retórica, tentando dar uma aparência superlativa a algo comum? A Bíblia não conhece tais engenhosidades humanas. Oh, Por um Elias! Elias era um homem experimentado na arte da oração, que alterou o curso da natureza, estrangulou a economia de uma nação, orou e o fogo caiu, orou e o povo caiu, orou e a chuva caiu. Precisamos hoje de chuva, chuva e mais chuva! As igrejas estão tão ressecadas que a semente não pode germinar. Nossos altares estão secos, sem lágrimas quentes de suplicantes penitentes. Oh, por um Elias! Quando Israel clamou por água, um homem feriu a rocha e aquela enorme fortaleza de pedra se transformou numa madre, que deu à luz uma fonte de águas a dar vida. "Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?" (Gn 18.14). Que Deus nos envie alguém que possa ferir aquela rocha! De uma coisa estejamos certos: O recinto de oração não é lugar para simplesmente entregar ao Senhor uma lista de pedidos urgentes. A oração pode mudar as coisas? Certamente, mas, acima de tudo, a oração muda os homens. A oração não só tirou a desonra de Ana, mas a mudou - transformou-a de mulher estéril em frutífera, de pessoa tristonha em alguém cheio de gozo (1 Sm 1.10 e 2.1); de fato, converteu o seu "pranto em dança" (Sl 30.11). Quem sabe, estamos orando para dançar quando ainda não aprendemos a lamentar! Estamos buscando uma veste de louvor, quando Deus disse: "... e dar a todos os que choram ... veste de louvor em vez de espírito angustiado" (Is 61.3, NVI). Se quisermos colher, a mesma ordem é dada: "Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes" (Sl 126.6). Foi preciso um homem de coração partido, que lamentava profundamente, como Moisés, para poder dizer: Ó Deus, este "povo cometeu grande pecado... Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste" (Êx 32.31,32). Somente um homem que sentisse uma profunda carga de dor, como Paulo, poderia dizer: "... tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne" (Rm 9.2,3). Se John Knox tivesse orado: "Dá-me sucesso!", nunca mais teríamos ouvido falar dele. Porém, ele fez uma oração expurgada de desejos pessoais: "Dá-me a Escócia, senão eu morro!", e assim marcou as páginas da história. Se David Livingstone tivesse orado para conseguir abrir o continente africano, como prova de seu espírito indomável e habilidade com o sextante, sua oração teria morrido com o vento da floresta; porém, sua oração foi: "Senhor, quando será curada a ferida do pecado deste mundo?" Livingstone vivia em oração e, literalmente, morreu de joelhos, em oração. A solução para este mundo tão insaciável por pecado é uma igreja insaciável por oração. Precisamos explorar novamente as "preciosas e mui grandes promessas" de Deus (2 Pe 1.4). Naquele grande dia, o fogo do juízo haverá de provar o tipo, e não a quantidade, da obra que fizemos. Aquilo que nasceu em oração passará pela prova. Na oração, tratamos com Deus e coisas acontecem. Na oração, fome de ganhar almas é gerada; quando há fome para ganhar almas, mais oração é gerada. O coração que tem entendimento ora; o coração que ora adquire entendimento. O coração que ora, reconhecendo sua própria fraqueza, recebe força sobrenatural do Senhor. Oh, que fôssemos pessoas de oração, tal qual Elias - que era um homem sujeito aos mesmos sentimentos que nós! Senhor, ajuda-nos a orar!
Extraído de um livro escrito por Leonard Ravenhill em 1959, Why Revival Tarries (Por que o Avivamento Demora).
Artigo extraído do site http://www.adorando.com.br/

terça-feira, 18 de março de 2008

TEMPO: como equilibrar tudo?

Se você quer ser eficaz em seu ministério, precisa aprender a administrar o seu tempo. Eclesiastes 8.6-7 diz: “Porquanto, há uma hora certa e também uma maneira certa de agir para cada situação. O sofrimento de um homem pesa muito sobre ele, visto que ninguém conhece o futuro”. O problema com seu tempo não é o relógio. O problema não é nem mesmo o tempo – mas sim, como você o usa. Ficar aborrecido com o relógio é como ficar aborrecido com a balança de seu banheiro. Não é culpa da balança se você não gosta do número que vê. Tempo é simplesmente uma medida. Então, temos que aprender como administrá-lo melhor. Todos que estão trabalhando no ministério precisam saber: “Como posso equilibrar tudo que está acontecendo em meu trabalho, com o que está acontecendo em minha casa e com o que está acontecendo na igreja?”.Ora, todos nós temos a mesma quantidade de tempo – 168 horas semanais. A pergunta é: “Como estou investindo este tempo?” Nós queremos aprender a investir o nosso tempo de forma sábia, para que não sejamos iguais ao rapaz citado em Isaías 49.4, que fala: “Tenho me afadigado sem qualquer propósito; tenho gastado minha força em vão e para nada”. Alguns de nós têm medo que este se torne o versículo de nossa vida! A passagem de Efésios 5.15-17 oferece três passos para entendermos como administrar melhor o nosso tempo: 1. Analisar o nosso estilo de vida O versículo 15: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios”. Portanto, tenha cuidado. Avalie cuidadosamente sua agenda. Com seriedade, considere a forma como vive. Esteja alerta para os “ladrões” de tempo. Não fique no escuro. Não diga: “Fico imaginando para onde foi meu tempo!” Isto não é sábio. As pessoas dizem: “Adoraria estar envolvido neste ministério em particular, mas simplesmente não tenho tempo”. Você tem a mesma quantidade de tempo que todas as outras pessoas. A questão é como você o usa. O versículo o está aconselhando a analisar seu estilo de vida. Para que possamos economizar tempo, a primeira coisa é saber como o estamos gastando. Provérbios 14.12 diz: “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte”. Precisamos olhar para nossas vidas e reconhecer que algumas vezes o que pensamos ser certo é uma grande perda de tempo. Se olharmos, seriamente, para muitas das coisas que achamos que são muito boas, veremos que, simplesmente, não valem tanto. Aristóteles disse: “A vida sem avaliação não é digna de viver”. Sente-se e faça um inventário do seu tempo: “Como o gastei semana passada?” Ou, durante os próximos sete dias, mantenha um relatório de como gasta suas horas. Olhe para cada uma separadamente. Para onde seu tempo está indo? Mantendo este registro, você começará a usar melhor o seu tempo. Continua na próxima edição Rick Warren Pastor titular da Saddleback Valley Community Church, em Orange County, Califórnia, EUA. Autor do livro Uma vida com propósitos. (www.propositos.com.br)

quarta-feira, 12 de março de 2008

As cinco linguagens do amor-Isabelle Ludovico

Este livro de Gary Chapman (Editora Mundo Cristão, 1997) aponta uma das razões do desencontro entre marido e mulher. Cada um de nós fala uma linguagem emocional diferente e espera ser correspondido. Porém, geralmente escolhemos um parceiro que fala outra linguagem e também se frustra por não encontrar reciprocidade. Precisamos aprender a primeira linguagem do nosso cônjuge se quisermos que ele entenda o que estamos expressando e se sinta realmente amado. Muitas mágoas poderiam ser evitadas se tivéssemos consciência de que nosso cônjuge nos ama do seu jeito, de acordo com a linguagem que aprendeu na sua família de origem. Cada um se sente mal amado quando, na realidade, estamos apenas usando formas diferentes de expressar o nosso afeto.
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A relação amorosa se inicia geralmente com a paixão que, como afirma o provérbio, “é cega”. Somos tomados por uma emoção arrebatadora que nos leva a uma entrega intensa e incondicional. No casamento, este sentimento vai esfriando e voltamos a colocar os pés no chão. Para evoluir da paixão para o amor, precisamos aprender a linguagem um do outro. O amor consistente é uma atitude voluntária, uma escolha que requer dedicação e perseverança.
A primeira linguagem do amor é a palavra de afirmação. Elogios e palavras encorajadoras são para alguns a principal fonte de amor. O reconhecimento das nossas qualidades pode, inclusive, nos estimular a desenvolver o nosso potencial. Até um pedido expresso de forma positiva valoriza o outro, pois revela que sua contribuição é importante para nós. Enquanto a cobrança tem o efeito oposto, pois aponta a sua falha. Esta apreciação pode até ser comunicada por escrito. O importante é que seja renovada diariamente e que o outro saiba receber. Identifique, pelo menos, 15 qualidades do outro.
A segunda linguagem do amor é a presença. Isto significa tornar-se disponível para o outro, dando-lhe prioridade, e encontrar um equilíbrio entre falar e ouvir. O falante precisa condensar seus relatos e o fechado precisa aprender com o outro a compartilhar seu mundo interior. É necessário algum tempo de dedicação mútua para chegar a uma intimidade mais profunda. Os homens geralmente precisam de mais tempo de qualidade para verbalizar suas emoções. A televisão, o computador e o jornal muitas vezes recebem mais atenção do que as pessoas que amamos. Ficar perto um do outro, fazer coisas juntos, estabelecer um diálogo pessoal são algumas formas de melhorar a qualidade do tempo.
A terceira linguagem do amor é presentear. Algumas pessoas precisam de provas concretas e palpáveis para se sentirem amadas. Presentes são símbolos visuais do amor. Não precisa ser algo comprado ou caro. A arte de escolher um presente é colocar-se no lugar do outro para adivinhar o que ele gostaria de receber em vez de dar o que nos agrada. Um bilhete ou um convite para sair podem ser mais apreciados do que uma jóia.
A quarta linguagem do amor é servir. São ações concretas que visam preencher as necessidades do outro. Significa ser prestativo e disposto a ajudar. Precisamos sair dos estereótipos sobre tarefas masculinas e femininas para encontrar uma forma equilibrada de compartilhar as responsabilidades de acordo com os talentos específicos de cada um. Ações demonstram o interesse e o desejo de cooperar com o outro e contribuir para o seu bem-estar.
A quinta linguagem do amor é o toque físico. Não se trata apenas da relação sexual, mas de expressões variadas de carinho. Muitas mulheres reclamam que seus maridos só se aproximam quando desejam ter uma relação sexual. Toques amorosos precisam levar em conta as reações sensoriais do outro, pois as fontes de prazer variam de pessoa para pessoa. Respeito e sensibilidade são necessários para falar esta linguagem.
As principais queixas do cônjuge revelam qual é sua primeira linguagem do amor. Em vez de insistir em expressar amor de acordo com a nossa preferência, é melhor tentar compreender qual a necessidade que não estamos suprindo. A tragédia é ressentir-se e desistir da relação em vez de aprender a linguagem do outro, que amplia a nossa própria capacidade de amar. Desenvolver as cinco linguagens torna a relação cada vez mais prazerosa.

Fonte: Revista Enfoque